A Casa de Paz é uma estratégia inovadora de evangelismo, destinada a abençoar lares por meio de reuniões semanais durante cinco semanas. Embora não seja um GCEU, atua como um braço eficaz para atrair novos membros para os GCEUs, visando, primordialmente, levar cada lar a Cristo. Reconhecendo a importância de Jesus Cristo nas famílias, o projeto busca preencher o vazio espiritual, pois, como diz a Escritura, casa pequena, em paz, grande palácio se faz (Is 9.6).

Embora a ênfase seja em lares, a versatilidade da Casa de Paz permite sua realização em diversos locais, como escolas, lojas, oficinas ou academias, desde que haja espaço para reuniões. A essência é que onde houver um filho da Paz (um Filho de Deus), pode-se estabelecer uma Casa de Paz, conforme a instrução de Jesus em Lucas 10.6.

Na motivação evangelizadora maior de levar a Palavra de salvação, encontra-se também a motivação de atender às ovelhas perdidas, como os discípulos foram enviados por Jesus (Mt 10.5-13). O Casa de Paz é também direcionado aos desigrejados, reconhecendo que os membros de igrejas já estão sob pastoreio. Explicar amorosamente que o projeto é voltado para resgatar almas perdidas e que a transição entre denominações pode ser desafiadora, justificando, assim, a abordagem focada nos desigrejados.

Os Agentes de Paz são as pessoas responsáveis por ministrar a Casa de Paz. Qualquer membro do GCEU, que se sinta chamado e que dê testemunhos de comprometimento com o Reino de Deus e deseje ser um instrumento de bênçãos pode se tornar um Agente de Paz. A credencial pode ser concedida pelos líderes do GCEU ou pastores da igreja. Serão enviadas em dupla. Essas duplas são pessoas do próprio GCEU. É necessário que ambos sejam convertidos e que, no mínimo, um dos integrantes seja batizado. O líder do GCEU deve gerenciar esse processo e definir quem será o líder da dupla. A dupla a ser enviada deve ser formada por pessoas do mesmo sexo ou por um casal. Eventualmente, por questões de conveniência, uma terceira pode integrar o grupo. Destaca-se a importância da evangelização, lembrando que a seara é grande, mas são poucos os trabalhadores (Lc 10.2)